Foi no hospital, no dia seguinte à cirurgia no joelho, que vi esta receita. Programa da Ana Maria Braga (sim, eu vejo e gosto televisão…no hospital!). Já havia ouvido falar de “Maneco de Jaleco”, mas não fazia a mínima idéia do que era. Pensava ser um bolo, doce ou quitanda. Algo como “Romeu e Julieta”, coisa de mineiro. Quanto à origem do prato, não me enganei. Vem de Minas Gerais mesmo. Mas não tem nada de doce. É um substancial angu, enriquecido com toucinho, couve e outras simplicidades muito especiais.
Quase não mudei a receita que está no site do “Mais Você”: troquei a costelinha de porco por charque caseiro; omiti o queijo ralado na finalização porque me pareceu italiano demais. Sim, fez falta cozinhar num fogão à lenha, mas pelo menos usei uma panela de ferro. Melhor ainda se fosse uma panela de pedra sabão, daquelas autênticas, de Ouro Preto e adjacências… Preciso conseguir uma.
Muita pimenta para dar o toque final e animar o doente. Cachacinha de Salinas para rebater o frio (cura mais que muito antibiótico…rsrs). Vinho para quem preferiu. Companhia de amigos da antiga, que passaram para saber de minha recuperação. Tratamento perfeito para quem está convalescendo.