Já faz tempo que eu queria testar esta idéia. Adriana, uma amiga nossa de Belo Horizonte, provou numa das aulas de culinária do Chef Humberto Passeado (fica aqui, portanto, o crédito). Não chegou a me passar a receita, mas contou que era uma adaptação da moqueca capixaba. Só que com Bananas da Terra ao invés de peixe. Acompanhada por um pirão de coco. Esta combinação toda, na opinião dela, dava uma “cara asiática” ao prato. E foi isto que me animou a prepará-la.
A banana da terra, conhecida lá no Nordeste como banana comprida, é grande, longa, firme e de polpa bem amarela e doce. Prefiro comê-la cozida, geralmente com manteiga e canela. Não é muito fácil encontrá-la nos supermercados aqui da minha região. Mas hoje dei sorte. Achei um cacho bem bonito e no ponto. Aproveitei e também comprei os demais ingredientes para, enfim, preparar a tal moqueca de banana.
Munido da minha panela de barro, segui o mesmo processo da moqueca capixaba, apenas substituindo o peixe pela banana. Para o pirão, utilizei leite de coco e fécula de arroz. Do jeito que minha avó fazia quando preparava moqueca baiana, mas sem o dendê.
O resultado foi muito bom. Aliás, acima das minhas expectativas. Entretanto, na minha opinião, faltou algo crocante. Caberia, por exemplo, uma “farofa” de flocos de milho, bem torradinha. Fica para a próxima vez.
Como o calor voltou a São Paulo neste fim-de-semana, bebemos um rosé bem geladinho e frutado. Achei que combinou bem(comentários no final do post).
Importante: se você não é fã da mistura doce+salgado, nem se aventure…
Moqueca de Banana da Terra
Ingredientes:
Modo de preparo:
Pirão de Coco
Ingredientes:
Modo de preparo:
Vinho: Doña Paula Los Cardos Malbec 2007 – Rosé – Viña Doña Paula S.A. – Mendoza, Argentina. Importado por: Grand Cru
Resfriado da maneira correta, (depois da matéria no caderno “Paladar” do Estadão da última 4a. feira, não há como errar) apresentou cor rosa-alaranjada, corpo médio, cremoso (eu achei…), levemente ácido. Aroma de copota (morango cozido?) e um retrogosto de frutas secas (damasco?). E se alguém achar que tudo neste parágrafo parece besteira, me puxe as orelhas, OK?