Vou arriscar um palpite: 85% das receitas de bacalhau que existem por aí são variações sobre um mesmo tema.
Arrisco também uma explicação: na minha opinião, bacalhau é um item tão nobre, tão sagrado e tão especial em sua simplicidade que poucos são aqueles que têm competência para inovar. Por que reinventar a roda? Para que complicar quando, por gerações e gerações, nossos ancestrais portugueses testaram, adaptaram e aprimoraram receitas de sucesso comprovado?
No que diz respeito a bacalhau, sou conservador. Arrisco pouco. Desculpem-me o clichê: menos é mais. Por isso fico na minha e limito-me a cozinhar como os pais e avós. O máximo que faço é mudar um ingrediente aqui e outro acolá. Jamais comprometo a essência.
Esta é a minha variação pessoal da sempre louvada e imprescindível bacalhoada que meu sogro de Guaratuba prepara como ninguém. Foi minha escolha para o cardápio do dia dos pais. Não mudei quase nada: as cebolas foram fatiadas, ao invés de entrarem às metades; diminuí o tamanho das batatas, tomates e ovos. Usei a panela esmaltada ao invés do refratário. Acho que o sogrão, que infelizmente não estava à mesa, não se importaria…
Bacalhoada quase do jeito do sogro para o dia dos Pais
Ingredientes:
Modo de Preparo: