Sou louco por pimenta. De qualquer tipo. Do reino, “chillies”, exóticas, em molhos, conservas ou ao natural. Tenho uma coleção delas. Pela foto da minha cozinha pode-se ter uma idéia da minha predileção.
Na prateleira do meio estão exemplares que trouxe de longe: pimenta “Sechuan”, pimenta negra selvagem da África, “poivre long”, pimenta da Jamaica e pepperoncinni. Na parte de cima, pimenta branca de Punjab, que eu uso em alguns risottos muito especiais.
Mas não para por aí. Na geladeira contei seis vidros de pimentas diferentes. Tem de Minas, Goiás e Mato Grosso. Também tem umas brabas, lá da Bahia. E a estrela da minha “pimentoteca”: uma conserva que veio da fazenda de um amigo de Ribeirão Preto. A mistura de vários tipos de pimentas verdes, já tem uns nove anos e quanto mais envelhece, mais interessante fica, com sabores mais sutis, porém complexos. Sim, eu defendo a teoria de que boas pimentas melhoram com o tempo. Igual a certos vinhos, só que com a vantagem de poder abrir e fechar quando quiser. Infelizmente, quem preparou este pote já faleceu e não passou adiante a fórmula secreta. Portanto, o exemplar é único e eu só uso em pratos que realmente merecem (como o bobó de camarão da minha mãe, receita de gerações).
Outra coisa que faz sucesso por aqui é um molho de pimenta facílimo que preparo há muito tempo. Vários amigos já provaram, aprovaram e pediram a receita. Enfim tomei vergonha e medi a quantidade dos ingredientes, para poder publicar. Especialmente para aqueles que como eu, acham que pimenta na língua é refresco.
Meu Molho de Pimenta
Ingredientes:
Modo de preparo:
Bater tudo no liquidificador. Acondicionar em um pote de vidro e guardar na geladeira.